Finalmente, a Procuradoria-Geral da República
(PGR) apresentou a primeira denúncia contra o presidente Michel Temer. Conforme
declarou em sua delação premiada, o presidente da JBS, Joesley Batista, que
1.829 políticos foram comprados por ele, resta-nos saber se entre eles estão os
172 necessários para rejeitar no plenário da Câmara dos Deputados para que não vá
adiante naquela Casa Legislativa. Se tal fato ocorrer, chegamos à conclusão que
custaram muito caro. A grande dúvida fica em sabermos sobre qual lado está a
JBS. O presidente da República está em constantes reuniões buscando
arregimentar votos, mas não são para aprovação dos projetos de reforma Trabalhista
e da Previdência, mas sim para se manter no cargo. O argumento de que as
reformas são fundamentais para a economia do país cai por terra, porque a sede
pelo poder deixa o interesse do povo lá na “zona de rebaixamento”. Nem o
relatório dos 15 técnicos peritos designados pela PGR atestando a validade da
gravação feita por Joesley Batista estão sendo aceitos pela defesa de Temer,
afirmando somente ser válido o laudo do perito Ricardo Molina – que chama a atenção
com seus inseparáveis suspensórios e longos cabelos e rabo-de-cavalo – com suas
declarações da existência de falhas de edição na gravação já aprovada pela PGR
e que embasam a denúncia de Rodrigo Janot enquadrando o presidente Temer. O
clima em Brasília é bastante quente, apesar de estarmos no inverno, porque o
procurador-geral ainda tem mais duas denúncias para fazer.
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