Em dois
artigos que li hoje e também ao fazer palavras cruzadas me deparei com a
expressão “Anomia”, que, segundo o Dicionário Houaiss, significa “ausência de lei ou de regra, desvio
das leis naturais; anarquia, desorganização”, e, de acordo com o Dicionário
Michaelis, “Anomia” é “ausência de lei ou regra; anarquia. Estado da sociedade no qual os
padrões normativos de conduta e crença têm enfraquecido ou desaparecido”. Tudo a ver com a situação atual do Brasil, quando
observamos que os três poderes da República. Executivo, Legislativo e
Judiciário, estão totalmente deteriorados. O último episódio ocorrido no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi deprimente, quando a corte tomou
resolução de caráter claramente político e não jurídico, como deveria ser;
A ação que o
TSE julgava tinha por objetivo cassar o registro da chapa Dilma-Temer na
eleição de 2014, de autoria do PSDB, que não queria vê-la aprovada, porque
provocaria a cassação do mandato do presidente Michel Temer. Já o PT, que por
duas vezes lançou Michel Temer como candidato a vice de Dilma Rousseff, torcia
para que não fosse despejado do Palácio do Planalto aquele que sempre foi acusado
de golpista pelos petistas porque seu partido, o PMDB, com o apoio do PSDB,
votaram pelo impeachment da ex-presidente. Em meio a toda essa “Anomia” fica o
cidadão tomado de outra expressão pouco usual, “Afasia”, que de acordo com
Michaelis significa “perda do poder de expressão pela fala, pela
escrita, pela linguagem gestual, ou da capacidade de compreensão da linguagem”.
Tudo porque magistrados, senadores, deputados e políticos em geral fazem
pronunciamentos em linguagem de difícil compreensão para as pessoas, tentando
explicar ao eleitor sem que ela entenda que ninguém está interessado em atender
aos interesses do povo, mas sim aos seus.
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