Há pouco tempo dizia-se que os brasileiros não
sabiam dizer qual era a escalação da Seleção Brasileira, mas sabia escalar a
composição dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Felizmente, depois
da chegada do técnico Tite à Seleção todo mundo escala o time que já garantiu
nossa participação na Copa do Mundo de 2018 na Rússia, mas o protagonismo do
Poder Judiciário está fazendo com o povo também saiba a escalação dos quadros
de ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Infelizmente,
estamos assistindo uma reedição do que assistimos durante o julgamento do ‘Mensalão
do PT’, quando os ministros Ricardo Lewandowiski e Antônio Dias Toffoli atuavam
como advogados de defesa dos ‘mensaleiros’ contestando a toda hora o relator,
ex-ministro Joaquim Barbosa;
Hoje, no julgamento da chapa Dilma-Temer em
2014 que está acontecendo na TSE, que pode ocasionar a cassação do mandato do
presidente Michel Temer e na inelegibilidade da ex-presidente Dilma Rousseff,
quem está atuando como advogado de defesa é o ministro Gilmar Mendes,
presidente daquela Corte, chegando ao ponto de discutir com o ministro-relator
do processo, praticamente antecipando seu voto favorável à dupla, ferindo
frontalmente a critério de ser o último a votar. O Brasil não pode ficar parado
á espera do desfecho de um julgamento que parece nunca chegar ao fim. Mas, vai
aqui um alerta: se algum ministro pedir vista ao processo vai demonstrar que
está defendendo aqueles que cometeram crime eleitoral para se eleger. O povo
vai reagir, ou ficará omisso?
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