Há muita gente
discutindo sobre a decisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, de
reduzir à metade o valor da subvenção às escolas de samba do Grupo Especial no
desfile de 2018. Cada uma das 13 agremiações receberia R$ 2 milhões, porém Crivella
alegou que a verba cortada seria aplicada principalmente na construção de creches. A
Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) ameaçou não desfilar no ano que
vem e criticou o prefeito afirmando que o desfile das grandes escolas no Sambódromo
é uma atração internacional que traz milhares de turistas que geram renda para
a cidade. A Liesa lembrou que o Carnaval gera milhares de empregos temporários,
e que muita gente contava com aquele rendimento. Como Marcelo Crivella é bispo
licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), os críticos disseram
que o corte da subvenção era motivado pelo lado religioso, uma vez o Carnaval é
condenado pelos evangélicos. Acontece, no entanto, que a assessoria do prefeito
anunciou que a Prefeitura também não subvencionará nem a “Marcha para Jesus” e nem
a “Parada Gay”, destinando as verbas a projetos sociais. Na verdade, as escolas
de samba têm várias formas de lucro, como venda de ingressos para shows e
ensaios, venda de discos de samba-enredo, além de patrocínios de empresas que
vendem produtos consumidos durante os dias de Momo, que se bem administradas poderão
gerar lucros para elas. Então, parem de reclamar e saiam em campo captando
recursos que estão disponíveis. É só procurar
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