Quatro ministros do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) resolveram ontem diminuir em grande escala a confiança do povo
no Poder Judiciário, jogando por terra uma grande oportunidade de colaborar
para que o Brasil fosse passado a limpo ao negar todas as evidências de que
houve corrupção na eleição na eleição da chapa Dilma-Temer, em 2014, o que
serviria para indicar aos políticos que não mais valeria a pena usar métodos sujos
para alcançar um cargo eletivo. As provas eram incontestáveis. Havia alguma
esperança dos cidadãos de bem de que os ilustres ministros do TSE optariam por
entrar para a História de modo positivo. O minucioso relatório do ministro
Herman Benjamin só foi aceito por dois ministros, Luiz Fux e Rosa Weber. Os ministros
Napoleão Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira discordaram do parecer, cabendo
ao presidente da Corte. Gilmar Mendes, desempatar votando contra o voto do
relator. O que mais chamou a atenção foi o fato de que durante o andamento do
processo o presidente Michel Temer nomeou dois novos integrantes do TSE, que coincidente
votaram pela absolvição sem nenhum senso de ética, quando deveriam se declarar
impedidos de votar. Em razão disso, resta-nos aplaudir o ministro Herman
Benjamin por sua corajosa atitude de manter seu parecer, mesmo já tendo uma visão
prévia do resultado quando da rejeição de novas provas para reforçar o
entendimento de que a vitória da chapa Dilma-Temer foi obtida de modo fraudulento.
Temer ganhou esta batalha, mas sua guerra ainda não chegou ao fim.
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