O fato de entidades sindicais como a CUT,
braço sindical do PT, saírem às ruas gritando “Fora, Temer!” é compreensível
como direito a uma forra depois de ouvirem milhões de pessoas gritando “Fora, Dilma!”
no ano passado e vê-la ser cassada após aprovação de seu impeachment. Esqueçamos
que foram os petistas que elegeram Michel Temer como vice-presidente da
República ao votarem em Dilma Rousseff para dois mandatos, colocando-o na condição
de seu substituto e sucessor. O que se apresenta como bastante estranho é o silêncio
dos sindicalistas ante os desvios ocorridos em fundos de pensão e até mesmo do
FGTS. Por que não gritaram a favor dos funcionários da Petrobras, do Banco do
Brasil e da Caixa Econômica quando os dirigentes petistas de seus fundos de pensão
fizeram negócios escusos levantando recursos para financiar campanhas de Lula e
Dilma e seus aliados, além de comprar apoios no Congresso Nacional? Junte-se a
isso tudo o fato de nenhuma entidade sindical reclamar sobre o crescimento
patrimonial de seu líder maior, como o tríplex de Guarujá, o sítio de Atibaia,
a residência em apartamento de luxo em São Bernardo, além de mesadas pagas a
familiares, viagens em jatinhos de luxo e outras benesses. Por fim, qual a
crítica que os dirigentes sindicais fizeram em defesa dos trabalhadores da Petrobras
quando sob a complacência de Lula e Dilma assaltaram a maior estatal
brasileira? Será que podemos esperar alguma reação? Milagres às vezes
acontecem.
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