A decisão do PSL em aderir à reeleição de Rodrigo Maia ao posto de presidente da Câmara dos Deputados gerou reclamações de muitos eleitores que não conhecem as formas de funcionamento da Casa. Com o objetivo de esclarecer melhor a questão, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, concedeu uma entrevista após reunião com parte da bancada do PSL, explicando que a decisão é uma questão de governabilidade para o presidente Bolsonaro, e que é preciso ser flexível em prol de sustentação para o novo governo, visando o objetivo de colocar em prática os planos do presidente para o país. Dono da segunda maior bancada eleita, com 52 deputados federais, o PSL visa a uma vaga na mesa diretora e controlar as comissões mais importantes. Pelo acordo, o PSL ficará com a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por onde todos os projetos precisam passar. "Em nenhum momento, houve troca de favores ou cargos envolvidos. A CCJ não é um cargo, é uma comissão que faz parte da governabilidade. Não é um emprego. A CCJ vai ter deputados de outras legendas", esclareceu Bivar.
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