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26 de janeiro de 2019

Está confirmado: a Alerj é mesmo um cabide de emprego

A presidência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) tem 231 cargos em comissão. A Procuradoria da Casa possui 42 funcionários que não aparecem para trabalhar. Junte-se a eles as centenas de assessores dos 70 parlamentares cujos salários muitas vezes são divididos com seus "padrinhos". Triste vem a ser constatar que essa grana faz parte do dinheiro público, através de impostos pagos pelo povo, num momento em que a maioria dos serviços está em péssimas condições, principalmente os de saúde. O pagamento do pessoal da Alerj sai sempre em, muitas vezes antes de o mês terminar, enquanto o restante do funcionalismo recebe vencimentos no décimo dia útil do mês subsequente. O inacreditável era que ninguém sabia de nada e que foi preciso a Operação Lava-Jato trazer a público este tipo de falcatrua. O presidente da Alerj, André Ceciliano, ao tomar conhecimento da divulgação pela imprensa disse que "vai apurar", como se não fosse ele o gestor das finanças da Casa. Cabe ao Ministério Público (MP) apurar e tomar medidas rigorosas para acabar com esta farra, além de enquadrar Ceciliano no crime de improbidade administrativa.

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