Dois militares de alta patente foram indicados para cargos estratégicos na administração do governo de Jair Bolsonaro. Um, para a Petrobras, e outro, para a Fundação Nacional do Índio (Funai). O ex-comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, para a presidência do conselho da estatal. A nova composição do Conselho de Administração, após aprovadas as indicações, manterá o percentual mínimo de 40% de membros independentes, em estrita observância ao Estatuto Social da companhia. “As referidas indicações ainda serão submetidas aos procedimentos de governança corporativa da Petrobras, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade requeridas pelo processo sucessório da companhia, com apreciação pelo Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão, e pelo Conselho de Administração e, posteriormente, pela Assembleia Geral de Acionistas”, diz o comunicado da estatal. O almirante Leal Ferreira foi comandante da Marinha até janeiro do ano passado. Além da Escola Naval, recebeu treinamento de nível superior na Escola de Guerra Naval do Brasil, na Academia de Guerra Naval do Chile e na Academia Naval de Annapolis dos EUA. Antes de ser comandante da Marinha exerceu vários cargos importantes na força, tendo sido chefe do Estado Maior da Marinha e Comandante-em-chefe da Esquadra. O general Franklimberg Ribeiro de Freitas voltará a ser presidente da Funai. A escolha foi feita por Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, ao qual a Funai está vinculada. Franklimberg esteve na semana passada com a ministra, em Brasília. Franklimberg deixou o cargo da Funai em 19 de abril do ano passado.
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