Políticos indiciados pelo agora
ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot – dentre eles o presidente
Michel Temer e alguns de seus ministros, senadores e deputados –, soltaram foguetes
comemorando a posse da nova dirigente da Procuradoria-Geral da República (PGR),
Raquel Dodge, adversária de Janot no âmbito daquele órgão. Eles acham que ela
vai estancar a Operação Lava-Jato e que os crimes que cometeram vão ser jogados
para debaixo do tapete. Rodrigo Janot está deixando para Raquel Dodge nada
menos que 178 inquéritos instaurados para investigar políticos acobertados pelo
foro privilegiado, além de 159 acordos de delação premiada referente à
Lava-Jato, que foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua
nova equipe trabalho estão procuradores que não são nada condescendentes com a corrupção,
além de estar preparando uma nova estrutura da PGR visando exclusivamente a Operação.
Será criada uma nova secretaria, a de Função Penal Originária do STF, que terá
como titular sua xará Raquel Branquinho, que teve relevante atuação na apuração
das falcatruas do “Mensalão do PT” que levou para o xadrez figuras de destaque
do partido como José Dirceu. O grupo da Lava-Jato será coordenado por dois
procuradores, Alexandre Espinosa e José Alfredo de Paula, experientes em outras
operações, como os Mensalões do PT e o do PSDB mineiro e a Zelotes. Raquel Dodge, afirmou no seu discurso
de posse manhã desta segunda-feira que o povo brasileiro "não tolera a
corrupção" e que o país "passa por um momento de depuração". Muitos políticos corruptos estão enganados sobre Raquel
Dodge e certamente em pouco tempo vão sentir saudades de Rodrigo Janot.
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