Há alguns anos, o
ex-presidente Lula foi questionado por causa de uma mudança radical de posição
declarando-se como uma “metamorfose ambulante”. Neste final de semana, ele
voltou a confirmar aquela sua qualidade. Após o assassinato em janeiro de 2002
do então prefeito Celso Daniel, de Santo André (SP), que seria o coordenador do
programa econômico do seu mandato, Lula indicou Antônio Palocci (um dos
fundadores do PT) para a missão, e ainda o nomeou ministro da Fazenda. Pouco
tempo depois de assumir o primeiro mandato, Lula teve de exonerar por causa do
rumoroso escândalo envolvendo a caseiro Francenildo. Recentemente, quando em
abril deste ano surgiram especulações de que seu antigo homem de confiança
faria uma delação premiada que o deixaria em má situação, Lula foi enfático:
“Palocci é meu amigo e companheiro há mais de 30 anos. Ele é um político dos
mais inteligentes do país”. Neste final de semana Lula voltou a provar que é
mesmo uma metamorfose. Com a delação premiada de Antônio Palocci comprovando
que o ex-presidente é o comandante-em-chefe da maior organização criminosa do
Brasil, especializada em assaltar os cofres públicos, Lula afirmou: “Palocci
não tem compromisso com a verdade”.
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