Há bastante
analogia entre as quadrilhas da Rocinha, comandadas pelos bandidos Nem e
Rogério 157, e de Brasília, sob o comando do presidente Michel Temer. Entre as
do Rio de Janeiro a disputa é por territórios. Já nas da Capital da República,
elas trocam favores, e são as mais prejudiciais, porque há uma farta troca de
favores com distribuição de dinheiro público pelo presidente da República para
compra de votos de deputados para que recusem mais uma vez uma denúncia da
Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. No caso do chefe do
Executivo, os que recebem o "incentivo", são tão bandidos como ele,
com o agravante de que os da Rocinha trocam tiros entre eles disputando o poder
na favela e alguns acabam morrendo, em Brasília, ao se beneficiarem da
liberação de verbas do Orçamento e de emendas parlamentares, expõem a vida de
milhões de pessoas, diferentemente da bandidagem, cuja vida é sempre posta em
risco por causa da escolha que fizeram para seu modo de viver. Na Rocinha, além
do território os bandidos também se preocupam com o arsenal de armas, enquanto
em Brasília, basta a caneta de Temer para melhorar a situação financeira
daqueles que se descobertos ainda contam com o amparo do famigerado foro
privilegiado.
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