Algumas dúvidas necessitam de esclarecimentos
em relação à prisão dos dois denunciados da empresa J&S pela Operação
Lava-Jato. Qual foi o motivo a Polícia Federal (PF) levou tanto tempo para chegar
às residências dos dois? É claro que eles tiveram tempo de sobra para esconder
e destruir as provas que bem quiseram. As prisões de Joesley Batista e Ricardo Saud foram definidas na sexta-feira,
adiadas para domingo e acabaram acontecendo na segunda-feira, quando os
policiais chegaram às residências deles como se fora de surpresa. De outro
lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, deixou muita
gente com uma pulga atrás da orelha ao determinar à PF que os dois fossem
conduzidos sem algemas, direito que não é garantido a quem rouba um pacote de
biscoito num supermercado para alimentar um filho desnutrido que está com fome.
Outro “grilo” ficou por conta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
flagrado tomando uma “geladinha” em local possivelmente público, porém num
animado bate-papo com um advogado de defesa de Joesley Batista. Vamos admitir
que Rodrigo Janot não tenha cometido nenhuma ilegalidade nestes fatos e que ele
tenha sido traído em sua boa fé pelo hoje ex-procurador federal Marcello
Miller, que andou “servindo a Deus e ao Diabo” no caso da J&B. Torçamos para
que tudo seja esclarecido e os dois mais recentes inquilinos do xadrez seja
julgados e condenados, mesmo com o risco de o ministro do STF Gilmar Mendes
mandar soltá-los, como está sendo seu costume ultimamente. Por tudo que está
sendo revelado, alguém já sugeriu que Joesley Batista mude seu nome para
“Joesley Safadão”.
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