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12 de setembro de 2017

Joesley e Saud estão presos. Que Gilmar não mande soltá-los

Algumas dúvidas necessitam de esclarecimentos em relação à prisão dos dois denunciados da empresa J&S pela Operação Lava-Jato. Qual foi o motivo a Polícia Federal (PF) levou tanto tempo para chegar às residências dos dois? É claro que eles tiveram tempo de sobra para esconder e destruir as provas que bem quiseram. As prisões de Joesley Batista e Ricardo Saud foram definidas na sexta-feira, adiadas para domingo e acabaram acontecendo na segunda-feira, quando os policiais chegaram às residências deles como se fora de surpresa. De outro lado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, deixou muita gente com uma pulga atrás da orelha ao determinar à PF que os dois fossem conduzidos sem algemas, direito que não é garantido a quem rouba um pacote de biscoito num supermercado para alimentar um filho desnutrido que está com fome. Outro “grilo” ficou por conta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, flagrado tomando uma “geladinha” em local possivelmente público, porém num animado bate-papo com um advogado de defesa de Joesley Batista. Vamos admitir que Rodrigo Janot não tenha cometido nenhuma ilegalidade nestes fatos e que ele tenha sido traído em sua boa fé pelo hoje ex-procurador federal Marcello Miller, que andou “servindo a Deus e ao Diabo” no caso da J&B. Torçamos para que tudo seja esclarecido e os dois mais recentes inquilinos do xadrez seja julgados e condenados, mesmo com o risco de o ministro do STF Gilmar Mendes mandar soltá-los, como está sendo seu costume ultimamente. Por tudo que está sendo revelado, alguém já sugeriu que Joesley Batista mude seu nome para “Joesley Safadão”.

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