O Brasil
discute nos últimos dias sobre declarações de generais ameaçando Intervenção
Militar como forma de colocar ordem no país. Há os que concordam por estarem
desiludidos com o comportamento dos políticos que em grande número estão
envolvidos em casos de corrupção. Outros falam em Ditadura com restrições às liberdades
individuais e até com possibilidade de tortura e morte de adversários do
Governo. Todos estão errados. Não são certas nem uma nem outra forma
de discutir o problema. O Art. 142 da Constituição Federal prevê a Intervenção,
desde que solicitada por um dos Poderes da República, somente assim.
Declarações afirmando que as Forças Armadas agirão em caso de falta de decisão
por parte da Justiça é insubordinação e o militar tem de ser punido. No
entanto, o grande apoio popular que está sendo verificado ocorre por causa do
comportamento dos políticos e do Governo. Na calada da noite o Congresso
Nacional aprova a criação de um fundo de R$ 3 bilhões e 600 milhões para
financiar campanhas eleitorais, dinheiro que deveria ser destinado à Educação,
com o agravante de haver o Governo reduzido em 50% a dotação destinada ao
setor, e que, pior ainda, não foi totalmente utilizada. Portanto, que fiquem
quietos e calados os militares e que se querem defender a população procurem,
por exemplo, ajudar o Governo do Rio de Janeiro a combater a onda de violência
que tumultua a cidade.
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