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22 de fevereiro de 2017

Dilma fez demagogia com a tarifa de energia elétrica e o povo vai pagar a conta

A ex-presidente Dilma está nas manchetes de hoje com uma notícia que vai doer no bolso das pessoas. Numa jogada claramente eleitoreira, ela determinou em 2012 uma redução de 20% nas contas de energia elétrica, mas que foram anuladas por aumentos que chegaram a mais de 50%. Agora, a conta chegou. Como resultado, as empresas transmissoras serão indenizadas em mais de R$ 62 bilhões, e é lógico que vai sobrar para o consumidor. No Rio de Janeiro, as contas de luz residenciais deverão ter aumento de 8,55% em março (a média no restante do país é de 7,17%). A decisão é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e está prevista para valer até 2025. A obrigação de indenizar é da União, mas como sempre acontece, a fatura vai para o consumidor e pagador de imposto;

E Dilma Rousseff tem a coragem de dizer que pretende concorrer nas eleições de 2018. Pode ser a deputada federal ou a senadora, ou talvez para governadora do Rio Grande do Sul. Isso tudo ainda dependendo de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre ação contra o fatiamento da decisão final do seu impeachment no Senado Federal, que, ferindo frontalmente a Constituição Federal, manteve seus direitos políticos e não a considerou inelegível por oito anos, numa manobra comandada pelo ministro Ricardo Lewandowscki, presidente do STF, que presidia a sessão. É bom que as pessoas não sofram qualquer tipo de depressão por causa do aumento da tarifa de energia elétrica, o que forçaria uma ida à farmácia, porque está previsto um aumento de 3,4% no preço dos medicamentos. Não dá para acreditar que o eleitorado gaúcho seja capaz de cometer tamanho desatino.

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