Merece elogios a decisão do presidente Michel Temer de afastar do Governo quem for indiciado ou tornar-se réu na Operação Lava-Jato. Será uma medida lógica, embora tudo indique que não deixa de ser uma jogada de marketing para melhorar a imagem do chefe do Executivo num momento em que ele anda frequentando as manchetes por conta de suas últimas indicações e apoio a correligionários de ficha suja para importantes cargos. O fato faz lembrar medida semelhante do então presidente Itamar Franco, em 1993, quando o nome de Henrique Hargreaves, seu ministro da Casa Civil, foi envolvido em denúncia de participação no escândalo chamado na época de "Anões do Orçamento", um esquema de corrupção e desvios de verbas e que provocou a criação de uma CPI na Câmara dos Deputados. Itamar afastou o ministro e seu amigo pessoal havia mais de 40 anos. Como nada foi provado contra Hargreaves, ele voltou ao cargo e ficou até o fim do mandato de Itamar. Ao final da CPI, seis parlamentares tiveram seus mandatos cassados e quatro renunciaram;
Por fim, uma sugestão a Michel Temer: se as investigações da Operação Lava-Jato continuarem apontando para ele e para o PMDB no envolvimento em casos de recebimento de propinas, renuncie ao mandato e colabore com as investigações. O Brasil será eternamente grato.
Por fim, uma sugestão a Michel Temer: se as investigações da Operação Lava-Jato continuarem apontando para ele e para o PMDB no envolvimento em casos de recebimento de propinas, renuncie ao mandato e colabore com as investigações. O Brasil será eternamente grato.
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