Depois de encaminhar ao presidente Michel Temer sexta-feira passada seu pedido de exoneração do cargo de ministro da Cultura, Marcelo Carelo justificou sua saída do Governo por causa de divergências com o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima. A razão principal alegada pelo demissionário foi que Geddel o havia pressionado para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse a construção de um prédio de luxo em Salvador, onde ele diz ter comprado um apartamento, permitindo que fosse alterado o projeto original de 13 andares para "apenas" 30, ou seja, mais 17 pavimentos. Marcelo Carelo havia vetado a solicitação, mas o coordenador político de Temer continuou pressionando. Como era de se esperar, o Conselho de Ética da Presidência da República instaurou um processo contra Geddel Vieira, acusado de usar sua influência no cargo em benefício próprio;
O ministro Geddel parece ser especializado em subir tetos. Ele é um daqueles que recebem por mês subsídios acima de R$ 50 mil, ou seja, superiores ao teto constitucional, que é a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Não sem coincidência, o advogado José Saraiva Filho, único nomeado pelo atual governo para o Conselho de Ética, pediu vista do processo, o que provocaria o adiamento da análise do caso, mas diante da grita geral acabou desistindo. Tudo isso faz parte do jogo político, em especial no Brasil. Causou espanto foi a decisão do presidente Michel Temer manter Geddel Vieira no cargo ao invés de afastá-lo pelo menos até a decisão final do conselho. Para culminar, vemos hoje na mídia a seguinte declaração: "Acho que esse é um fato pontual que não deve, de forma nenhuma, atrapalhar o funcionamento do governo". Foi o que disse o senador Romero Jucá, líder do Governo no Congresso;
Pelo que tudo faz parecer, ao garantir que Geddel Vieira Lima continua no seu ministério, o presidente Temer antecipadamente rejeita qualquer decisão que venha a ser tomada pelo Conselho de Ética. Parece que ele ainda não se deu conta de que a sociedade está visivelmente irritada com os casos de corrupção e tráfico de influência por parte dos políticos. Com esse tipo de atitude, o chefe do Governo estará provocando o aumento das manifestações com gritos e faixas dizendo "Fora, Temer!".
O ministro Geddel parece ser especializado em subir tetos. Ele é um daqueles que recebem por mês subsídios acima de R$ 50 mil, ou seja, superiores ao teto constitucional, que é a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Não sem coincidência, o advogado José Saraiva Filho, único nomeado pelo atual governo para o Conselho de Ética, pediu vista do processo, o que provocaria o adiamento da análise do caso, mas diante da grita geral acabou desistindo. Tudo isso faz parte do jogo político, em especial no Brasil. Causou espanto foi a decisão do presidente Michel Temer manter Geddel Vieira no cargo ao invés de afastá-lo pelo menos até a decisão final do conselho. Para culminar, vemos hoje na mídia a seguinte declaração: "Acho que esse é um fato pontual que não deve, de forma nenhuma, atrapalhar o funcionamento do governo". Foi o que disse o senador Romero Jucá, líder do Governo no Congresso;
Pelo que tudo faz parecer, ao garantir que Geddel Vieira Lima continua no seu ministério, o presidente Temer antecipadamente rejeita qualquer decisão que venha a ser tomada pelo Conselho de Ética. Parece que ele ainda não se deu conta de que a sociedade está visivelmente irritada com os casos de corrupção e tráfico de influência por parte dos políticos. Com esse tipo de atitude, o chefe do Governo estará provocando o aumento das manifestações com gritos e faixas dizendo "Fora, Temer!".
Olhem o que disse o deputado Rodrigo mia, presidente da Câmara dos Deputados: "O ministro Geddel tem o apoio do parlamento, a confiança do parlamento. Ele tem exercido um papel fundamental para o governo na articulação política. Nós precisamos que o ministro Geddel continue no governo com a certeza que esse papel que ele exerce foi vital na vitória da PEC do Teto e será fundamental na nossa vitória da reforma da previdência". Ele quer mesmo é derrubar Temer, porque é o seu substituto imediato, e não é sem motivo que está lutando para se reeleger para a Presidência da Casa.
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