O governador Luiz
Fernando Pezão acaba de anunciar o pacote de medidas econômicas para combater a
crise pela qual o Estado atravessa. Pezão destacou que as medidas mostram um
horizonte e que, sem elas, não há como garantir o pagamento de servidores e aposentados.
E justifica: "Essas medidas mostram que podemos enfrentar a crise com todo
mundo junto. Não temos como garantir folhas de pagamento se não tomarmos essas
medidas". Pezão reforçou ainda a gravidade da crise, citando a queda no
PIB do Estado. "Estamos há quase dois anos e meio com 7% de queda no PIB.
Acredito que no Rio ainda seja maior que a queda no país". Mas o pior de tudo é
a justificativa de que o “assalto” aos seus bolsos é para cobrir o rombo da
Previdência”. Como assim? Afinal, eles contribuíram por 35 anos e, ao
contrário, não arrombaram nada;
O problema do governador
com os velhinhos é que ente as medidas divulgadas está o aumento da alíquota de
contribuição de servidores e aposentados de 11% para 14% dos vencimentos. com
Inativos e pensionistas que ganham menos que o teto previdenciário de R$ 5.189
vão passar a contribuir com 30% de alíquota extraordinária, que inicialmente
terá a duração de 16 meses. Para servidores e aposentados que recebem acima do
teto, essa cobrança temporária será de 16%, somando uma alíquota acumulada de
30%. Também foi anunciado o corte de secretarias, que passam de 20 para 12, e o
fim de programas sociais destinados a famílias de baixa renda, como o Aluguel
Social, o Renda Melhor e os restaurantes populares. Tudo isso é muito bonito,
mas é um duro golpe no bolso principalmente dos aposentados e pensionistas, que
gastam muito com remédios e plano de saúde exatamente por estarem numa faixa
etária em que a saúde provoca muitos gastos. Senhores deputados estaduais, é
melhor rejeitarem esse pacote de maldades. Os funcionários certamente vão lembrar-se
disso em 2018.
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