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13 de novembro de 2016

RJ massacra servidor enquanto autoridades têm excesso de 'auxílios'

O verdadeiro massacre desferido pelo governador Pezão sobre os funcionários públicos do Estado do rio de Janeiro, atingindo especialmente os aposentados e pensionistas está provocando uma onda de indignação não só por parte dos atingidos mas também por grande parcela da população. E Pezão, agora, resolveu se superar no seu famigerado "pacote de maldades" ao anunciar que o pagamento dos vencimentos, proventos e pensões de boa parte dos servidores possivelmente será feito em nada menos que sete parcelas a partir do próximo dia 16 e concluído no dia 5 de dezembro. Esse pagamento de salários à prestação inclui parcelas - pode acreditar - de irrisórios 200 reais. Tem gente do povo sugerindo algumas medidas para amenizar a crise financeira que o Governo do Estado herdou do ex-governador Sérgio Cabral (por onde ele anda?), como a extinção de cargos em comissão e o fim de mordomias de secretários e seus auxiliares;

A revolta leva a surgir sugestões que visam especialmente o Poder Legislativo estadual, quando propõem acabar com a verba de gabinete, redução do número de assessores e fim de sua série de mordomias. Tem gente que por desconhecer as leis chega ao ponto de sugerir a redução do número de deputados da Assembleia Legislativa (Alerj), que é estabelecido na Constituição Federal. Propõe também que ao invés de cortarem salários do funcionalismo cortem despesas com carros oficiais, combustível e cafezinhos. Não há justificativa convincente para sacrificar servidores humildes quando tomamos conhecimento, por exemplo, funcionários dos tribunais de Justiça e de Contas, da Alerj, do Ministério Público e da Defensoria Pública têm direito Auxílio-alimentação, Auxílio-saúde, Auxílio-locomoção/transporte, Auxílio-educação e Auxílio-creche, tudo isso pago pelo povo através de impostos;

O quadro provoca mais revolta quando sabemos que magistrados, conselheiros, deputados estaduais, promotores e defensores públicos também têm direito aos mesmos auxílios e mais o Cartão-combustível, exclusivo dos ilustres integrantes da Alerj que oram longe da capital. Isso é um escândalo! Será que os elevados salários e penduricalhos que recebem mensalmente não são suficientes para que os pobre-coitados representantes do povo fluminense possam exercer a nobre tarefa de defender os interesses da população? A previsão do Orçamento do Estado para 2017 e de que esses auxílios custarão mais de R$ 2 bilhões. Quanto ao mais, será que o eleitorado fluminense terá coragem de em 2018 promover e "desemprego" dessa gente? Pensem nisso na hora de votar.

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