Os deputados estaduais estarão reunidos amanhã na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir e votar o "pacote de maldades" enviado àquela Casa pelo governador Pezão. Já está havendo uma mobilização para que servidores públicos de várias cidades se postem em frente à Alerj pressionando os parlamentares para que rejeitem esse verdadeiro assalto ao bolso dos funcionários, em especial no que diz respeito ao confisco de 30% nos vencimentos e pensões dos velhinhos aposentados. Independentemente da reação dos prejudicados, os deputados deveriam perguntar a Pezão por qual motivo concedeu tantos incentivos fiscais, abrindo mão de muitos bilhões de reais. Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta que o governo do estado deixou de recolher em ICMS cerca de R$ 138 bilhões entre 2008 e 2013. O valor representa mais que o orçamento do Estado para este ano, que é de R$ 80 bilhões;
Dá para se ver que essa verdadeira farra começou no mandato de Sérgio Cabral, que acreditou naquela história no ovo que ainda estava dentro da galinha e apostou na receita dos royalties do petróleo para cobrir com folga as despesas normais do Governo. E foi tal contratar mão de obra para manter o Rio Providência, criar cargos em comissão, conceder aumentos e outras bondades. Quebrou a cara. O preço do petróleo despencou e, por consequência, a receita dos royalties também. Além disso, a Petrobras depois de descoberto o assalto aos seus cofres diminuiu os gastos com investimento e passou a prospectar menos "ouro negro", e agora Pezão e Francisco Dornelles querem que aqueles que em nada contribuíram para a falência do Estado provocada pelo "trio maravilha" seja desfeita às custas da queda de renda daqueles que trabalharam ou trabalharam para o Governo;
As medidas anunciadas também trazem aumento de alíquotas do ICMS de vários produtos, cujos preços sabemos que aumentarão e serão repassados para a população em geral, já vítima da alta inflação provocada pelos desmandos dos governos do PT. E para os servidores será pior ainda se forem mesmo descontados em 30% dos seus pagamentos, que recebem em dias incertos e não sabidos. No caso específico de Pezão, ele está sendo tremendamente injusto com aqueles que nele votaram e, no caso dos servidores da ativa, com quem trabalha diariamente para o Estado. Respeite-se o estado de saúde do governador, mas, da mesma forma que ocorreu com a ex-presidente Dilma, pode ser que seja hora de votar seu impeachment por total capacidade administrativa. No mais, quem puder, comece desde cedo a cercar a Alerj. E que também as entidades de classe dos servidores amanhã mesmo procurem a Justiça para que ela anule os atos do governador que são claramente inconstitucionais.
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