Nos últimos anos, de 2002 a 2018, um total 1.774 pessoas foram vítimas de acidentes aéreos, desabamentos, incêndios e naufrágios que poderiam ter sido evitados, ou com resultados menos trágicos, se as regras estabelecidas em lei tivessem sido observadas, se houvesse fiscalização corretas e se os alertas fossem acionados. O mais revoltante é saber que mesmo com milhares de vítimas, até hoje nenhuma condenação da Justiça aconteceu, havendo absurdamente casos de réus absolvidos e crimes prescreveram. Enfim, nenhum culpado foi apontado. Vejamos a série destes eventos: 1 - queda do avião da TAM em Congonhas (SP), em 2007 = 199 mortos; 2 - enchente no Vale do Itajaí (SC), em 2008 = 135 mortos; 3 - desmoronamento do Morro do Bumba, em Niterói (RJ), em 2010 = 214 mortos; 4 - enchente na Região Serrana do RJ = 918 mortos; 5 - explosão num restaurante no Rio, em 2011 = 4 mortos; 6 - desabamento do Edifício Liberdade, no Rio, em 2012 = 17 mortos; 7 - incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), em 2013 = 242 mortos; 8 - rompimento da barragem do Fundão (MG), em 2015 = 19 mortos; 9 - naufrágio de uma lancha na Bahia = 19 mortos; e 10 - dasabamento de um edifício no Centro de São Paulo = 7 mortos. Ao fim deste triste relatório, causa revolta que haja tanta irresponsabilidade sem que tenha havido alguma punição, tanto da Justiça Civil como da Penal. Este não é o Brasil que o povo quer hoje e nem no futuro.
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