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8 de fevereiro de 2019

Brumadinho: Muita gente tem de ser presa

A cada dia que passa aparecem evidências que mostram haver pessoas que poderiam ter diminuído o número de mortes na tragédia do estouro da barragem de Brumadinho, Minas Gerais. O geólogo Paulino Grandchamp, da empresa Vale do Rio Doce, admitiu em depoimento a Polícia Federal (PF) que recebeu no dia do mês passado um e-mail constatando uma anormalidade na leitura de um piezômetro, equipamento que mede a pressão das barragens de rejeitos da Mina do Córrego do Feijão naquela cidade mineira. De acordo com o geólogo, não é normal que até o dia 25 de janeiro, dia em que ocorreu o desmoronamento, nenhuma providência tenha sido adotada pela mineradora. Ele disse não ser normal que com um piezômetro apontando anormalidade no dia 10 chegue-se até o dia 25, dia do desastre, sem uma avaliação e que qualquer providência tenha sido tomada pela Rio Doce para evitá-lo. Agora, resta esperar que a Justiça tome as medidas necessárias que punam os responsáveis pela morte de 157 pessoas e mais 182 desaparecidos.

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