Mais uma manchete de impacto hoje: "Lista de Janot inclui Lula, Dilma, Aécio, Serra... ...Maia, Eunício, Padilha, Kassab, Moreira, Aloysio, Renan Jucá, Palocci, Mantega Lobão... PGR pede ao STF abertura de 83 inquéritos e envio de 211 casos para instâncias inferiores". Por causa disso, o clima em Brasília, no Governo, no Senado Federal e na Câmara dos Deputados é de bastante apreensão. É porque o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) a tão esperada lista com pedido de abertura de 83 inquéritos e envio de 211 casos para instâncias inferiores - e que está sob sigilo -, na qual consta pelo menos cinco ministros do governo de Michel Temer. Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff também estão incluídos, bem como o senador Aécio Neves. Os pedidos de abertura de inquérito, estão sendo feitos a partir dos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem. Janot também solicitou o envio de 211 casos para instâncias inferiores da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem foro privilegiado, além de sete arquivamentos e 19 outras providências. Os ministros são: Eliseu Padilha (Casa Civil); Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência); Bruno Araújo (Cidades); Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações); e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores). Estão também na lista de Janot os presidentes do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) e José Serra (PSDB-SP). Os ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci também aparecem na lista, e seus casos devem ser remetidos a instâncias inferiores, já que eles não têm foro privilegiado. Caberá ao ministro Edson Fachin decidir se autoriza abertura de inquéritos e as diligências solicitadas por Janot, que também decidirá sobre a retirada do sigilo do conteúdo das delações;
Agora mesmo é que começou um surto de insônia em Brasília. Além de cinco governadores, mais um ministro e alguns parlamentares aumentaram a lista de Janot.
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