Não sabemos se é uma tirada humorística ou mais uma demonstração de cinismo. O Governo, e em especial o Ministério da Agricultura, estão culpando a Polícia Federal (PF) de precipitação na divulgação dos resultados apontados pela Operação Carne Fraca. Disseram que o ministério teria que ser consultado antes de ser dado conhecimento ao público, uma vez que as irregularidades já ocorriam há muito tempo nos frigoríficos acusados. Se estão falando sério, vamos lembrar que se os órgãos de controle e fiscalização do Governo funcionassem de modo correto e alguns servidores sem escrúpulos não se vendessem, tragédias como a de Mariana ou a queda do avião que vitimou jogadores da Chapecoense, por exemplo, não aconteceriam. Ninguém duvida que se houvesse um alerta a Polícia Federal não seria obrigada a abafar as falcatruas. Afinal, estamos no Brasil;
Vemos atualizado o velho ditado de que depois da porta arrombado é providenciada a respectiva tranca. Assim é que depois da queda da ciclovia no Rio de Janeiro com duas mortes a fiscalização passou a ser rigorosa; depois de 200 mortes numa boate, mais rigor na fiscalização; quando se descobre falsificação de remédios, a Anvisa jura que a ação será intensa; descobertas as falcatruas com a carne contaminada; depois do leite com soda cáustica, vamos fiscalizar com rigor. Tudo agora será fiscalizado de forma rigorosa. E o povo, como fica nisso tudo? Parafraseando aquele técnico da Seleção Brasileira de futebol que um dia disse ser o gol um mero detalhe, os nossos dirigentes políticos também consideram o povo um mero detalhe.
Vemos atualizado o velho ditado de que depois da porta arrombado é providenciada a respectiva tranca. Assim é que depois da queda da ciclovia no Rio de Janeiro com duas mortes a fiscalização passou a ser rigorosa; depois de 200 mortes numa boate, mais rigor na fiscalização; quando se descobre falsificação de remédios, a Anvisa jura que a ação será intensa; descobertas as falcatruas com a carne contaminada; depois do leite com soda cáustica, vamos fiscalizar com rigor. Tudo agora será fiscalizado de forma rigorosa. E o povo, como fica nisso tudo? Parafraseando aquele técnico da Seleção Brasileira de futebol que um dia disse ser o gol um mero detalhe, os nossos dirigentes políticos também consideram o povo um mero detalhe.
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