Abro o jornal para minha leitura matinal, durante o café da manhã, e sou impactado com a manchete e as sub-manchetes da primeira página: "Congresso insiste em separar caixa 2 de propina - Às vésperas da lista de Janot, Planalto também discute reforma política - Parlamentares querem diferenciar doações de campanha de dinheiro de corrupção. Temer se reunirá amanhã com deputados, senadores e o presidente do TSE para debater regras das eleições de 2018". Na reunião com o presidente Temer têm presença certa o presidente do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além de outras figuras óbvias e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, dando assessoria jurídica ao grupo. Para agravar ainda mais o assunto, a tentativa de anistiar o "Caixa 2" aparece no exato momento em que aparecem mais envolvimento de políticos no recebimento de propinas para financiamento de campanhas. É muita cara-de-pau e deboche com os eleitores;
O senador Eunício de Oliveira é um dos que querem votar um novo sistema eleitoral, mas deixa bastante evidente que tem por objetivo aliviar a situação de companheiros que estão enrolados na Operação Lava-Jato, sem cuidar da anistia dos que tenham praticado a "Caixa 2". Ele é defensor da adoção da lista fechada, com o voto distrital misto, quando o eleitor vota no partido e não nos candidatos, que certamente terão prioridade assumir um mandato e ficar protegido pelo famigerado foro privilegiado, escapando do juiz Sérgio Moro. Em compensação, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) é contra a tal lista e tem preferência do "Distritão", que é o voto majoritário para os cargos legislativos (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores), ou seja, os mais votados é que serão eleitos. Os suplentes serão os que não tenham sido eleitos, pela ordem de votação. Comparando Eunício com Miro, o retrospecto dos dois nos leva a ficar do lado de Miro Teixeira. A proposta dele é uma prova de sua sensatez.
O senador Eunício de Oliveira é um dos que querem votar um novo sistema eleitoral, mas deixa bastante evidente que tem por objetivo aliviar a situação de companheiros que estão enrolados na Operação Lava-Jato, sem cuidar da anistia dos que tenham praticado a "Caixa 2". Ele é defensor da adoção da lista fechada, com o voto distrital misto, quando o eleitor vota no partido e não nos candidatos, que certamente terão prioridade assumir um mandato e ficar protegido pelo famigerado foro privilegiado, escapando do juiz Sérgio Moro. Em compensação, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) é contra a tal lista e tem preferência do "Distritão", que é o voto majoritário para os cargos legislativos (senadores, deputados federais e estaduais e vereadores), ou seja, os mais votados é que serão eleitos. Os suplentes serão os que não tenham sido eleitos, pela ordem de votação. Comparando Eunício com Miro, o retrospecto dos dois nos leva a ficar do lado de Miro Teixeira. A proposta dele é uma prova de sua sensatez.
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