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28 de dezembro de 2015

Dilma prometer e não cumprir é coisa corriqueira

  • Da grande série de promessas feitas pela presidente Dilma e não cumpridas, hoje encontramos mais uma na imprensa. No início de outubro, Dilma anunciou que promoveria uma reforma administrativa de urgência, para complementar depois. Seriam extintas 30 secretarias ligadas a ministérios - algumas tinham status de ministérios - e seriam extintos 3 mil cargos em comissão, aqueles de livre preenchimento e exoneração. O que foi que aconteceu até agora? Foram extintos até agora apenas 7 secretarias e 346 cargos cargos em comissão. No final das contas, uma promessa de economia de R$ 200 milhões ficou em apenas R$ 16 milhões. E como ninguém é de ferro, também não reduziu, de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23, os salários dela, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros. Na realidade, muitos cargos de segundo e terceiro escalões foram criados e distribuídos ao PR, PRB e PP para garantir votos contrários ao impeachment;
  • Em contrapartida, a presidente Dilma e o seu novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, continuam insistindo na aprovação da volta da CPMF, o famigerado 'imposto do cheque', mas a proposta continua 'patinando' no Congresso, onde precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e mais dois no Senado Federal. Está nas mãos dos parlamentares aprovarem uma medida que é visceralmente rejeitada por quase 90% da população, que não quer ver saindo do seu bolso recursos para o Governo, que, como demonstrado acima, não faz a sua parte. No ano que vem tem eleições municipais e o PT já anda preocupado com a tendência do eleitorado de ser contrário ao partido do Governo, em especial por causa das revelações da Operação Lava-Jato sobre os desvios de dinheiro da Petrobras para cobrir doações para campanhas do PT.

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