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19 de setembro de 2016

Mais um candidato ao Prêmio Nobel da Imbecilidade

A Constituição Federal garante a todos os cidadãos o direito de expressão e, por extenção, o de manifestação. Sair às ruas faz parte dessa garantia. No entanto, há limites de bom senso para se usufruir dos direitos. Ontem houve dois momentos nos quais os protagonistas não observaram a lei do bom senso. Em Nova York, um grupo se postou na frente do hotel onde o presidente Michel Temer está hospedado para participar da conferência anual da Organização das Nações Unidas (ONU) com faixas em português e inglês pedindo a saída do presidente. Devem ser eleitores da ex-presidente Dilma, que por consequência elegeram Temer. Ela teve o mandato cassado e ele é seu sucessor legal;

Porém, a mais imbecil e inconsequente manifestação ficou por conta do guitarrista Lúcio Maia, do grupo Nação Zumbi, durante um maracatu atômico do saudoso Chico Science, quando ao final de um solo virou seu instrumento ao contrário para as câmeras mostrando onde estava a frase "Fora Temer". Não era de modo nenhum a ocasião nem o local adequados. Foi muito mais coerente quem vaiou o prefeito Eduardo Paes, por exemplo. Esperemos que ele tenha se arrependido do que fez, embora ache que é querer demais de nossa parte.

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