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7 de setembro de 2016

Fundos de pensão: Sindicalistas são roubados e estão gostando?

Só pode ser fanatismo, cegueira ou algum interesse nada republicano. É o que se deduz  ao vermos petroleiros, bancários, ecomiários e postalistas saem às ruas gritando "Fora, Temer!" e pedindo a volta da ex-presidente Dilma, enquanto sindicalistas ligados ao PT ameaçam fazer greve parecendo ignorar a investigação da Polícia Federal (PF) nos quatro maiores fundos de pensão (Petros, Previ, Funcef e Postalis) vinculados àquelas categorias, que envolvem 1 milhão e 300 mil trabalhadores, constatando um rombo de R$ 53 bilhões, e que foram fraudados exatamente pelos administradores petistas através de aplicações que tiveram como resultado prejuízos que põem em risco a complementação salarial de segurados, dependentes e assistidos por aqueles planos. Junte-se a isso o fato de que Sérgio Rosa, ex-presidente do Previ, está sendo investigado por haver sido beneficiado por uma empreiteira;

Muita gente imaginava que o maior assalto aos cofres públicas era o revelado pelo "Petrolão do PT", mas os dos fundos de pensão também disputa lugar no "pódio" das falcatruas petistas, concorrendo ainda com os financiamentos escusos feitos pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que pode levar muita gente de peso para atrás da grades e/ou para responder a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). É de se estranhar, no entanto, é que os fundos tenham sido auditados e nenhum auditor questionou os valores investidos com os prejuízos que causaram. Há bastante razão para se desconfiar das empresas contratadas para fazerem as auditorias. Então, vamos continuar tentando entender os motivos que levam os sindicalistas a reivindicarem a volta daqueles que atacaram seus próprioas bolsos. Ingênuos eles não são.

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