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19 de setembro de 2016

Impeachment: julgamento do fatiamento vai ser quente no Supremo

O fatiamento da decisão sobre a cassação do mandato da ex-presidente Dilma ainda vai dar panos pra manga. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a criticar seu colega de toga, Ricardo Lewandowski, pela decisão do Senado Federal durante o julgamento do impeachment ao permitir a divisão da análise das penas, permitindo que Dilma Rousseff fosse cassada, mas mantivesse seus direitos políticos, o que contraria o Art. 52 da Constituição, que determina, além da cassação, a "perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública";

Gilma Mendes não deixou barato e afirmou: "Considero essa decisão constrangedora, é verdadeiramente vergonhosa. Um presidente do Supremo não deveria participar de manobras ou de conciliábulos. Portanto não é uma decisão dele. Cada um faz com sua biografia o que quiser, mas não deveria envolver o Supremo nesse tipo de prática". Pelo que se vê, quando couber ao STF decidir recursos contra a exdrúxula decisão o tempo vai esquentar entre os homens de toga.

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