Novas notícias envolvendo a dupla Sérgio Cabral e Eike Baptista
revelam uma outra e conveniente versão do Bolsa Família. É o que se comprova em
relação ao ex-governador do Estado do Rio de Janeiro e agora presidiário. O
dinheiro das inúmeras propinas que ele recebia e espalhava em diversas partes
do mundo chegava às mãos de sua atual mulher Adriana Ancelmo (também
presidiária), de sua ex-mulher Suzana Neves e de seu irmão Maurício Cabral, A
grana era entregue em mãos e em dinheiro vivo por homens da confiança de
Cabral. O advogado dos dois últimos não teve vergonha de justificar que o
dinheiro era uma espécie de pensão, sem, no entanto, mostrar esse tipo de
acordo no processo de divórcio do casal. Fica até difícil para o leigo entender
como um juiz determina a prisão de alguém que já está preso, como fez o juiz
Marcelo Bretas - ele nasceu aqui em Nilópolis. Talvez seja colocá-lo numa cela
solitária ou condená-lo à prisão perpétua;
Outra coisa que deixa dúvidas é o fato de o ex-bilionário Eike Baptista ter saído do país com um passaporte alemão na véspera da operação. Alguém da Polícia Federal (PF) teria vazado uma informação? O resultado é que Eike tem dupla nacionalidade e a Alemanha não tem tratado de extradição firmado com o Brasil. Sendo assim, não há como acreditar que seja verdadeira a afirmação de seu advogado de defesa e que o empresário irá se apresentar à Justiça e colaborar com as autoridades, saindo do frio do inverno rigoroso de Nova York (ou de alguma cidade alemã), para se "hospedar" em Bangu, bairro carioca onde no verão a temperatura alcança muitas vezes, como nos dias atuais, a sensação térmica de quase 50 graus. Quem acreditar nisso certamente está necessitando de um rigoroso teste de sanidade mental.
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