Alguém precisa dizer ao presidente Michel Temer que "acidente pavoroso" não é a carnificina que aconteceu em Manaus nem no presídio de Roraima, poucos dias depois. O pior "acidente" é a manutenção do ministro da Justiça Alexandre de Moraes (PP) no cargo, mesmo depois de ele mentir ao declarar que não havia negado pedido de socorro com o envio de tropa da Força Nacional de Segurança Pública (FNS), "em caráter de urgência", da governadora de de Roraima, Suely Campos, solicitação que fazia baseada nos últimos confrontos já verificados. Em sua resposta, o ministro foi em claro ao escrever "infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito". Não é de hoje a constatação das péssimas qualidades dos presídios no Brasil. Já em 2012, o então ministro da Justiça José Eduardo Cardozo da ex-presidente Dilma Rousseff dizia que preferia morrer a ficar preso em uma de nossas penitenciárias. É impossível que o ministro de Temer não tenha observado que desde então nada tenha sido feito;
Quando Michel Temer passa a ser cobrado pela mentira de Alexandre de Moraes, eis que aparece um auxiliar direto do presidente e joga mais "excremento no ventilador". O secretário de Juventude, Bruno Júlio (PMDB), manda essa pérola numa entrevista: "Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia. Tinha que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana". A Secretaria de Juventude é subordinada à Secretaria de Governo da Presidência da República. Bruno Júlio foi nomeado para o cargo por Michel Temer em junho do ano passado. Ele se justifica alegando que os mortos são bandidos. Faltou alguém dizer a ele que cabe ao Estado garantir a segurança dos internos penais. No Brasil não existe pena de morte e os presidiários, por pior que sejam, são serem humanos e têm de ter suas vidas preservadas. Para piorar sua situação, Bruno Júlio declarou que falou "por brincadeira". Só que o assunto é muito sério, Bruno! O sistema carcerário brasileiro está mesmo um caos, e o Governo precisa levá-lo a sério. E tudo começa na Educação dos jovens de agora para que cheguem à idade adulta com outra mentalidade. Disse Darcy Ribeiro em 1982: "Se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios".
Quando Michel Temer passa a ser cobrado pela mentira de Alexandre de Moraes, eis que aparece um auxiliar direto do presidente e joga mais "excremento no ventilador". O secretário de Juventude, Bruno Júlio (PMDB), manda essa pérola numa entrevista: "Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia. Tinha que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana". A Secretaria de Juventude é subordinada à Secretaria de Governo da Presidência da República. Bruno Júlio foi nomeado para o cargo por Michel Temer em junho do ano passado. Ele se justifica alegando que os mortos são bandidos. Faltou alguém dizer a ele que cabe ao Estado garantir a segurança dos internos penais. No Brasil não existe pena de morte e os presidiários, por pior que sejam, são serem humanos e têm de ter suas vidas preservadas. Para piorar sua situação, Bruno Júlio declarou que falou "por brincadeira". Só que o assunto é muito sério, Bruno! O sistema carcerário brasileiro está mesmo um caos, e o Governo precisa levá-lo a sério. E tudo começa na Educação dos jovens de agora para que cheguem à idade adulta com outra mentalidade. Disse Darcy Ribeiro em 1982: "Se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios".
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