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23 de outubro de 2018

O clima de guerra está em todos os lados

A declaração incoveniente do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do candidato à Presidência da República pelo mesmo partido, Jair Bolsonaro, sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) provocou enérgicas reações principalmente de ministros da Corte, como Fias Toffoli, Celso de Mello e Marco Aurélio Mello. O parlamentar mais votado no país, com 1.814.443 votos, foi desautorizado pelo pai, que já pediu desculpas aos magistrados. o mesmo fez também o deputado. Mas irônicas são as reações dos petistas, que em mais uma demonstração de falta de memória que os atinge. Há quatro meses, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) disse num vídeo na sua página do Facebook: "Tem de fechar o Supremo Tribunal Federal", reclamando de uma decisão do ministro Roberto Barroso contra as posições da defesa do ex-presidente Lula no julgamento que determinou a prisão do líder do PT. O ex-ministro da Casa Civil de Lula e Dilma Rousseff, José Dirceu, também deu sua colaboração em recente entrevista afirmando; "É preciso tirar todos os poderes do Supremo". A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann(PT-PR) foi mais violenta no episódio da prisão de Lula: "Vai ter que prender muita gente, mais do que isso, vai ter que matar gente". Convém lembrar que Lula também jogou gazolina na fogueira quando num certo momento afirmou: "Quero paz e democracia, mas também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas". O mais recente desrespeito à ordem pública e jurídica do país aconteceu em agosto passado quando num encontro dos chamados "movimentos sociais" ligados ao PT o presidente da CUT, Vagner Freitas, dando apoio à ex-presidente Dilma foi bastante claro: "Isso implica, neste momento, ir para as ruas entrincheirados, com armas nas mãos, se tentarem derrubar a presidenta". Continua, portanto, no PT prevalecendo a conveniente falta de memória,

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