O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem tornar réu o presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Não deixa de ser uma colaboração para que seja retomada a credibilidade da Corte, algo que é bastante difícil por causa da presença de alguns ministros, como Gilmar Mendes, Antônio Dias Toffoli e Ricardo Lewandowisck, que não viram no senador alagoano nenhum dos crimes a ele atribuídos. Os outros oito integrantes do STF concordaram com o relator do processo, ministro Edson Fachin, que havia pedido a condenação do presidente do Congresso por peculato, falsidade ideológica, e uso de documento falso, e optaram em torná-lo réu por peculato - significa desviar dinheiro público em benefício próprio -, no caso da pensão alimentícia que pagava à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha, caso que explodiu em 2007 provocando a renúncia do parlamentar à presidência do Senado como condição para não ter seu mandato cassado. Não custa nada lembrar que ele tem ainda outros 11 inquéritos no Supremo, sendo oito decorrentes da Operação Lava-Jato;
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