Existe hoje nas TVs brasileiras uma boa quantidade de programas humorísticos, alguns bons, outros, bastante medíocres. Mas, todos têm seu lado positivo: fazer o povo sorrir, principalmente num momento em que não faltam motivos para chorar. Com isso, vão surgindo novos comediantes, muitos de muito boa qualidade. Ontem, apareceu mais um, com a particularidade de se apresentar praticamente em rede nacional. A grande piada do dia exibida pelo "ator" Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado Federal, quando falou: "A decisão do Supremo fala por si só. Não dá para comemorar decisão judicial. Decisão judicial do Supremo é para se cumprir". O Brasil inteiro gargalhou com essa piada. Afinal, ela veio através de alguém que se negou por duas vezes a receber de um oficial de Justiça uma comunicação de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinando seu afastamento da presidência do Senado Federal. Além dele, a Mesa Diretora daquela Casa Legislativa endossou a atitude do presidente, formando uma grande grupo de pessoas que praticaram desobediência civil. E isso deveria ter sido punido com prisão dos infratores;
A decisão do STF de fatiar a ação do partido Rede Sustentabilidade no processo que tratava do dispositivo constitucional que proíbe a quem faça parte da linha sucessória do presidente República exercer cargo que esteja enquadrado nessa hipótese, não acatando a liminar do ministro Marco Aurélio Mello, não fez ninguém sorrir. Foi uma piada de muito mau gosto. Por seis votos contra três, mantiveram Renan no cargo, mas com a ressalva de que em caso de necessidade ele não assuma a Presidência da República, ou seja, choveram no molhado. O resultado de tudo isso é que o povo se sentiu debochado e ignorado, haja vista a forte demonstração nas manifestações de rua de domingo passado, cuja tema principal era "Fora, Renan!". Fica, agora, a expectativa de saber qual será a reação popular depois da performance do "humorista" Renan Calheiros.
A decisão do STF de fatiar a ação do partido Rede Sustentabilidade no processo que tratava do dispositivo constitucional que proíbe a quem faça parte da linha sucessória do presidente República exercer cargo que esteja enquadrado nessa hipótese, não acatando a liminar do ministro Marco Aurélio Mello, não fez ninguém sorrir. Foi uma piada de muito mau gosto. Por seis votos contra três, mantiveram Renan no cargo, mas com a ressalva de que em caso de necessidade ele não assuma a Presidência da República, ou seja, choveram no molhado. O resultado de tudo isso é que o povo se sentiu debochado e ignorado, haja vista a forte demonstração nas manifestações de rua de domingo passado, cuja tema principal era "Fora, Renan!". Fica, agora, a expectativa de saber qual será a reação popular depois da performance do "humorista" Renan Calheiros.
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