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30 de junho de 2016

Ex-ministro que rouba sai da cadeia e espera julgamento em casa

Chegamos à conclusão de que nada adianta o juiz Sérgio Moro mandar prender os corruptos, se o Supremo Tribunal Federal (STF) manda soltar. Não resta dúvida que é exatamente por causa da impunidade que o Brasil coisa está a cada dia pior. Os caras políticos roubam descaradamente, muitos são delatados,  outros são descobertos, além de julgados, condenados e presos, mas, depois de alguns dias são soltos como se nada tivesse acontecido. E continuam a gastar o dinheiro roubado guardo em algum banco da Suíça. As imagens na TV mostrando o ex-ministro Paulo Bernardo saindo da cadeia e indo para seu luxuoso apartamento, provavelmente comprado com dinheiro público roubado de funcionários públicos ativos, aposentados e pensionistas que fizeram emprétimo consignado para saldar dívidas são de causar revolta e também para achar que no Brasil, ao contrário do velho ditado, o crime compensa;

Em razão disso, é lógico que os políticos petistas e seus aliados estejam se sentindo aliviados com a revogação do do ex-ministro de Lula e Dilma, torcendo para que o minisro "petista" Antonio Dias Toffoli também decida inocentar o marido da senadora Gleisi Hoffman se o juiz Sérgio Moro condená-lo à prisão. E isso é totalmente possível de acontecer, especialmente pelo fato de o ministro ter sido advogado de Lula e do PT. Em vista disso, o ministro Toffoli estará comprometendo uma possível caminhada do país para sua transfomação numa nação verdadeiramente democrática, com a lei sendo mesmo destinada a todos, prevalendo o tão citado trecho da Constituição que diz: "Todos são iguais perante a lei", demonstrando que o STF é um tribunal a serviço do um partido e não a última instância para defesa do cidadão. Se o cidadão for ladrão de galinha, vai aguardar decisão judicial atrás das grades, mas se for político ligado do Governo, espera seu julgamento no sacrossanto recesso do lar.

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