Diante de todos os fatos que tomam conta da mídia, das redes sociais e até mesmo das conversas entre pessoas de todas as classes torna-se evidente a necessidade de ser feita uma radical reforma política no Brasil. E isso teria de ser feito através de uma nova Constituição. Várias coisas teriam que ser abolidas, a começar pela imunidade parlamentar, que só deve existir para atos de senadores, deputados federais, deputados estaduais e vereadores que digam respeito à atividade parlamentar dos mesmos, nunca para crimes comuns, que seriam investigados e julgados como os de qualquer cidadão. Outro absurdo está nas mordomias que são atribuídas aos mesmos. Já basta o elevado subsídio que recebem mensalmente e as verbas destinadas à manutenção de seus gabinetes, que na maioria das vezes são distribuídas entre parentes e cabos eleitorais, quando não ficam nos bolsos deles próprios;
É certo que em princípio ninguém acredite nesses gestos atruísticos da parte de quem usufrue de todos aqueles benefícios. Mas cabe aos eleitores exigirem dos parlamentares de sua cidade ou estado que façam aquelas mudanças, sob ameaça de serem mandados para casa nas eleições de 2018. Como recado, começariam não reelegendo vereadores nas eleções de 2 de outubro. Tanto numa como noutra eleição seriam preservados os políticos de boa índole que ainda existem. Não dá mais para ficar de braços cruzados assistindo quem deveria servir ao povo como seu representante comportando-se de modo totalmente inverso, ou eja, servindo-se do povo. Está, portanto, lançada a campanha "Não reeleja ninguém".
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