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20 de março de 2015

Tudo é possível. Cid Gomes é um novo nome para a sucessão

  • O nosso Brasil está realmente de pernas pro ar. Parece que 'endoideceu' de vez. Desde junho de 2013, o povo tem reclamado, com mais ou menos veemência, contra os políticos de um modo geral. O elevado número de votos nulos e brancos nas últimas eleições presidenciais serviu para se observar como o povo não está mais tolerando a forma como os políticos estão se comportando. As manifestações de domingo passado, majoritariamente apartidárias, serviram para confirmar esse ponto de vista;
  • Esta semana, o episódio protagonizado pelo então ministro Cid Gomes, da Educação, passado seu impacto por ter sido inédito, faz com que o mesmo seja visto por uma ótica até agora inimaginável. Cid Gomes pode ser considerado como um potencial candidato a presidente da República em 2018. Ele se comportou como um autêntico representante daqueles que estão contra os atuais ocupantes de cargos no Executivo e no Legislativo;
  • O ex-ministro passou a ter seu nome alinhado ao do ex-ministro do Supremo, Joaquim Barbosa, e ao de Marina Silva como 'novidades' para um processo de mudança. Também é lembrado o nome de Cristóvão Buarque. Convém destacar que Cid Gomes, apesar de vários episódios que foram alvos de duras críticas, não tem, assim como os demais citados, históricos de falcatruas ou corrupção;
  • Já tivemos no passado dois presidentes que foram eleitos por causa das mensagens que proclamavam e que iam ao encontro das aspirações da maioria dos eleitores. Foram os casos de Jânio Quadros, que tinha a vassoura como símbolo, "para varrer a corrupção", Fernando Collor, o "Caçador de Marajás". Com certeza, tudo foi planejado para trazer o nome de Cid Gomes para o contexto da sucessão.


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