O Brasil não quer ver derramamento de sangue entre irmãos
- Estamos vivendo dias preocupantes com o clima turvo que se formou, em especial após declarações explosivas de líderes políticos que deveriam estar defendendo seus pontos de vista, mas que fazem isso não só atacando quem pensa diferente, mas fazendo ameaças até de agressão física aos oponentes. Ironicamente, ao invés de arrefecer aqueles que articulam manifestações para o dia 15 deste mês, ao contrário, há indícios de crescimento das adesões;
- "Por que Lula, em lugar de se erguer ao patamar que a história requer, insiste em esbravejar, como fez no final de fevereiro, dizendo que colocará nas ruas as hostes do MST (pior, ele falou nos 'exércitos'...) para defender o que ninguém ataca, a democracia e - incrível - para salvar a Petrobras de uma privatização que tucano algum deseja?". A pergunta está num artigo publicado hoje pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a respeito dessa perigosa troca de ameaças;
- Ao contrário do que deveria fazer, ficando na posição de estadista, a presidente Dilma também é advertida por FHC: "Por que a presidente Dilma deu-se ao ridículo de fazer declarações atribuindo a mim a culpa do 'Petrolão'? E diz mais, também se dirigindo a Lula: "Não sabem ambos que quem está arruinando a Petrobras (espero que passageiramente) é o PT que, no afã de manter o poder, criou tubulações entre os cofres e sua tesouraria?";
- Se há tucanos envolvidos em 'malfeitos' tanto no 'Petrolão' como em qualquer outro escândalo do mesmo teor, que sejam devidamente punidos. Uma coisa, no entanto, tem que ser travada o quanto antes, que é a língua desses líderes, pois na índole dos brasileiros não há espaço para o derramamento de sangue entre irmãos. Para isso, o melhor é que Lula e Dilma fiquem de bico calado.
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