- "Muitos da minha geração deram a vida para que o povo pudesse, enfim, ir às ruas para se expressar. Eu, particularmente, participei do processo de resistência à ditadura". Isso foi dito pela presidente Dilma Rousseff com certeza para tentar consertar os efeitos negativos dos pronunciamentos de dois ministros domingo passado em nome do Governo, comentando as manifestações que levaram pelo menos 2 milhões de pessoas às ruas em várias cidades do país;
- As palavras da presidente podem ter agradado a quem não sabe qual foi a participação dela na 'resistência à ditadura'. A luta dela não foi contra a ditadura militar, mas sim com o objetivo de vê-los fora do poder para que seus líderes pudessem implantar no Brasil um outro tipo de ditadura, transformando o país numa República socialista. Para tentar alcançar seus objetivos, não faltaram atentados, explosões, assaltos, sequestros e outros atos violentos. Em razão disso, ela acabou presa e torturada;
- Mas ainda tem gente do Governo falando besteira. Um dos seus porta-vozes, ministro Miguel Rosseto, não deixou passar a oportunidade de dizer mais uma. Ele disse que os manifestantes de domingo eram eleitores de Aécio Neves. Epa! Comparando-se os tamanhos das manifestações de sexta-feira com as de domingo, o resultado da última eleição está errado. A proporção entre os eleitores de Dilma e os do tucano são enormes. Na primeira, defendiam a presidente, na outra, o lema principal era "Fora Dilma";
- A verdade é que domingo tinha nas ruas grande número de pessoas que votaram em Dilma e, se não estão arrependidas, no mínimo estão se sentindo enganadas pelo discurso dela na campanha. Cabe à presidente pedir desculpas pelas mentiras e tomar as medidas que evitem mais sangrias no bolso do povo, de qualquer classe. E mais, que não dê apoio aos 'companheiros' que andaram assaltando os cofres públicos, em especial os da Petrobras.
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20 de março de 2015
Quer dizer, então, que Dilma garantiu o direito a manifestações?
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