Aldo Rebelo vai mudar tudo? |
Para solução da crise no Ministério do Esporte, prevaleceu a teoria do 'sofá da sala'. Saiu Orlando Silva e entrou Aldo Rabelo, mas a pasta é do PCdoB, partido dito de origem comunista, que dizia oa mundo que tem tivesse muito deveria repartir com quem tivesse pouco ou nada tivesse. Só que, principalmente depois da chegada ao Ministério do Esporte no primeiro mandato de Lula, em 2003, com Agnelo Queiroz e depois com Orlando Silva, os comunistas modernos mudaram o vetor. A ideologia passou a ser inversa, ou seja, tirar de alguns que pouco e nada tinham e distribuir com alguns 'camaradas' do partido e também com a própria agremiação. Os bonitos e pomposos programas sociais tinham (e ainda têm) verbas distribuídas através de ONGs comandadas por integrantes do PCdoB, cujas aplicações e prestações de contas estavam sem controle e sob fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU) e to Tribunal de Contas da União (TCU) chegou-se à conclusão de muito dinheiro público andou servindo até para policial militar ser proprietário de luxuosa mansão;
Há elogios à figura do novo ministro, Aldo Rebelo. Muitas delas até cabíveis. Mas o problema não está nele e sim no partido a que ele pertence. As recentes denúncias contra Orlando Silva e Agnelo Queiroz já estão sendo alvo de inquérito na Justiça. O policial João Silva, acusador do ministro que caiu, não é flor que se cheire. Talvez Orlando Silva esteja da ficha limpa neste caso, mas o PCdoB está de ficha suja, pois há vários casos de desvios e os 'malfeitos' estão sendo devidamente denunciados. Que se questiona e se as declarações do ministro Aldo Rebelo são para valer, quando afirma que não ficará atrelado ao seu partido na montagem de sua equipe, embora o estatuto do PCdoB diga que quando um filiado assume um cargo desse porte tem que montar sua equipe com 'camaradas'. Será que Aldo está a fim de ser enquadrado nas normas partidárias? Difícil acreditar;
Tudo isso ocorre por causa dessa prática começada por Lula e mantida por Dilma Rousseff de não apenas dar o cargo de ministro aos partidos de sua 'base aliada', mas sim entregar todo o ministério, numa incoveniente partidarização da pasta, que se transforma num autêntico cabide de emprego para os militantes, na maioria das vezes sem nenhuma capacidade de exercerem os cargos para os quais são nomeados. Já é hora de Dila deixar de lado essa 'herança maldita' deixada por Lula, pois não é mera coincidência que os ministros que caíram sob suspeita de desvio de dinheiro público tenham sido exatamente indicados pelo ex-presidente para continuarem se utilizado dos recursos públicos em benefício de uns poucos e não em prol da população ainda tão carente de grande volume de serviços públicos como Saúde, Educação, Transportes e Segurança, entre outros. Torçamos para que Aldo Rebelo faça uma distribuição de cargos que descaracterize o loteamento partidário.
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