"José Dirceu prova para o supremo tribunal federal que continua a ser aquele mesmo do mensalão". Este é o título de matéria publicada hoje por Reinaldo Azevedo em seu blog, ao comentar a reportagem da revista 'Veja' mostrando que o ex-ministro da Casa Civil tem um gabinete montado em Brasília, onde recebe ministros da presidente Dilma Rousseff e até o presidente da maor estatal brasileira, a Petrobras. Iniciando seu texto, Reinaldo Azevedo diz: "Alguns leitores desavisados podem
considerar que José Dirceu foi bem-sucedido na “Operação Despiste”, ao
tentar jogar uma cortina de fumaça no governo clandestino que montou em
Brasília, acusando a VEJA, ridiculamente, de ter tentado cometer um
crime para obter as informações que agora são de domínio público";
Não é de hoje que José Dirceu demonstra gostar de ter poder. Quando ainda era o todo-poderoso super ministro de Lula, num determinado momento chegou a defender o Governo de alguma falcatrua chegando a declarar: "No meu governo ninguém rouba nem deixa roubar". Mas um ato falho, mas era como ele pensava sobre sua participação da equipe do então presidente. Muitos o consideravam como uma espécie de primeiro ministro, mandando e desmandando, cabendo a Lula continuar no palanque já cuidando da campanha para a reeleição. 'Caiu do cavalo' no episódio do Mensalão do PT, teve cassado seu mandato de deputado federal e ainda foi indiciado pelo Supremo Tribunal Federal por formação de quadrilha por causa do comando que exerceu na montagem do Mensalão;
Em sua postagem, Reinaldo Azevedo afirma: "Dirceu continua a se comportar como aquele
“chefe de quadrilha” de que fala a Procuradoria Geral da República. Se
está fazendo articulação política em nome do PT, por que não usa, então,
a sede do partido? Se está atuando como consultor de empresa privada,
por que não pediu ele a audiência?". E conclui: "Uma coisa é certa: aquilo tudo deveria
ficar nas sombras, e VEJA trouxe à luz. Os ministros do Supremo
certamente gostaram de saber que o Zé não mudou! Que o Zé continua a ser
aquele caracterizado pela Procuradoria Geral da República. É a sua
natureza. É a sua escolha. É a sua profissão!". E mais. Naquela célebre frase de todo poderoso, ela foi bastante fraco, pois o que hoje se vê é que muitos daqueles que com ele formaram a equipe de Lula não só roubaram como deixaram roubar dinheiro público.
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