O presidente do Senado, José Sarney
(PMDB-AM), que ganha R$ 26.700 de subsídios como senador, também acumula duas
aposentadorias, o que faz com que seus vencimentos extrapolem em muito o teto
constitucional segundo o Ministério Público Federal (MPF), que numa ação do
afirma, após um inquérito civil provocado por notícia segundo a qual Sarney
recebia mais de R$ 62 mil por mês. Isso é o que informa o site ’Congresso
em Foco’, acrescentando que o procurador Francisco Guilherme Vollstedt
Bastos disse à Justiça que o próprio senador “reconheceu” ganhar acima do teto
do funcionalismo;
Segundo o MPF, Sarney recebe duas
aposentadorias, como ex-governador do Maranhão e como servidor do Tribunal de
Justiça daquele estado, além do salário de senador em Brasília. Como o salário
de senador hoje é R$ 26.723,13, a remuneração de Sarney seria agora de
pelo menos R$ 62.284,11, ignorando-se eventuais reajustes nas aposentadorias. E
tem mais. O presidente do Senado não é o único que acumula a remuneração de
parlamentar com a de ex-governadores, o que os faz ganharem mais que o teto do
funcionalismo. Por exemplo, Casildo Maldaner (PMDB-SC) recebe cerca de R$
48.300, somando-se o salário de senador e a aposentadoria de aproximadamente R$
21.600 como ex-governador de Santa Catarina;
Agora dá para entender por qual razão
Sarney recorreu da decisão do juiz federal Alaôr Piacini, da 9ª Vara Federal de
Brasília que suspendia os pagamentos, de cerca de 700 funcionários do Senado
que superavam os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). É
que ele e outros senadores não foram atingidos pela decisão e com isso ficaria
mal com aqueles servidores, que poderiam contestar õ que deciciu o o juiz
Piacini e jogar Sarney e seus colegas no ‘bolo’. Prossegue, então, a farra com
dinheiro público praticada por aquela ‘colenda Casa Legislativa’.
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