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21 de janeiro de 2016

Será que não há crise? Caixa dá dinheiro a clubes de futebol

O dólar se aproxima de R$ 4,20. Com o preço do barril de petróleo caindo para menos de US$ 30,00, o preço da gasolina é reduzido pelo mundo afora, mas no Brasil o combustível só aumenta. Para comprar um coco gelado numa praia do Rio de Janeiro são necessários cerca de dois dólares. Com um dólar dá para comprar quatro sacolés. E por aí vai. É assim o dia a dia no Brasil. Enquanto isso, o brasileiro assisti o ex-presidente Lula se proclamando como a pessoa mais honesta do Brasil; a presidente Dilma nada faz para enxugar a máquina administrativa e só cuida de fazer acordos para garantir maioria que impeça seu impeachment e muito menos faz algo para reduzir ministérios e cargos em comissão. E o assunto que a presidente mais focaliza é aumento de impostos e até a volta da CPMF totalmente amaldiçoada por todo mundo;

Então, não dá para entender a tal da 'agenda positiva' de Dilma para ficar em com o povo diante da crise econômica pela qual o Brasil está sofrendo, com pacientes morrendo à espera de atendimento em hospitais públicos, com a Petrobras em vias de falência, com os governos estaduais sem dinheiro para pagar o funcionalismo e a empreiteiros e fornecedores. É, de fato, estarrecedor que num momento como esse a Caixa Econômica Federal (CEF) saia distribuindo dinheiro para patrocinar clubes de futebol e a presidente faça festa para anunciar a criação de uma tal Agência Reguladora Profut, que certamente servirá para arranjar emprego para 'companheiros' que ainda não tenham uma 'boquinha' às custa do dinheiro do contribuinte. Essa é a tal da 'agenda positiva';

E o povo o que faz? Vai para a rua protestar violentamente contra um aumento de R$ 0,30 no preço das passagens de ônibus, nada fazendo para exigir do Governo mais seriedade, pois, afinal, toda essa generosa distribuição de dinheiro sai do seu bolso, porque é proveniente de impostos. Vê-se, portanto, que os políticos continuam debochando do povo. A esperança continua sendo que o povo dê sua resposta nas eleições municipais de outubro, dando o primeiro 'soco' no adversário, levando-o a 'nocaute nas eleições de 2018.

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