Manifestações paralelas podem provocar reações violentas
- Como não podem circular livremente pelas ruas, a presidente Dilma e o ex-presidente Lula estão promovendo eventos nos quais comparecem apenas militantes que aplaudem qualquer declaração mais enfática que seja feita por um dos dois. Por outro lado, ambos estão convocando os chamados 'movimentos sociais' para participar de eventos com o objetivo de enfrentar as manifestações marcadas para domingo, dia 16;
- Nesta quarta-feira, Dilma vai participar da Marcha das Margaridas, que dizem ser "em defesa das mulheres do campo, a favor do resultado das eleições e contra qualquer tipo de golpe". Quatro dias depois das manifestações que prometem levar às ruas milhões de pessoas insatisfeitas com os rumos que o Governo vem dando ao país (dia 20), a CUT, o MST e a UNE, entre outros, promovem atos em favor da democracia e por reformas populares;
- Lideres políticos, governistas e da oposição, consideram perigosas tais iniciativas, porque poderão provocar reações imprevistas, dependendo do grau de comportamento principalmente da parte dos defensores do Governo. Ainda paira no ar a irresponsável declaração de Lula de convocaria o 'Exército Vermelho' de Stedile para defender Dilma, após o que o líder dos Sem-Terra ficou com a língua solta, fazendo constantes ameaças de mobilização de suas 'tropas';
- Portanto, é hora de os 'bombeiros' de ambos os lados entrarem em ação e chamar em especial os militantes governistas a agirem de modo que não provoquem qualquer tipo de tumulto, porque o que menos a sociedade quer neste momento é violência. Já basta a que existe pela falta de investimentos do Governo Federal e nos cortes de verbas por pura falta de administração nesta área.
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