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4 de agosto de 2015

CPIs não apuram nada na Petrobras há 17 anos

  • Já está na hora de os seguidores de Lula pararem de dizer que a Justiça e os demais órgãos investigadores das falcatruas dele e de seus 'companheiros' estão agindo politicamente, bem como de denominar os que apoiam as investigações de constituírem uma direita conservadora. Com tantos assaltos aos cofres públicos, tais afirmações são mais que ridículas. Os elevados índices de rejeição de Dilma e do PT demonstram que o povo não lhes dá mais crédito;
  • Além da crise econômica pela qual o Brasil passa, provocada pela crise moral do Governo, desnudada pela Operação Lava-Jato, veio também a crise política com a própria base de apoio se dividindo e deixando a presidente Dilma refém de figuras como Eduardo Cunha e Renan Calheiros, dois conhecidos 'fichas sujas', mas que comandam as duas Casas Legislativas do país;
  • Hoje tomamos conhecimento de que desde 1998 a Petrobras já foi alvo de quatro CPIs e os parlamentares nada encontraram, apesar de que já naquele tempo houvesse suspeitas de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima, além de pagamento de propinas. E, pior ainda, aquelas CPIs eram comandadas por deputados e senadores que hoje são réus na Operação Lava-Jato. Eram as raposas tomando conta do galinheiro;
  • No comando daquelas comissões de inquérito estavam figuras como Romero Jucá e Vital do Rego, do PMDB, os petistas João Pedro, José Pimentel e Marcos Maia. Para ver como tanto o Senado como a Câmara estão 'se lixando' para o eleitorado, até hoje 13 senadores e 22 deputados indiciados na Lava-Jato tiveram seus nomes cogitados para apreciação pelos respectivos conselhos de ética. Mais uma coisa para o povo protestar nas manifestações do próximo dia 16.

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