Ninguém no Governo quer punir empresa que pagou propinas
- Ainda é alvo de comentários e de muitas críticas aquela declaração do presidente da Petrobras, dizendo que a empresa vai processar as empresas que proporcionaram vultoso rombo nas contas da estatal, principalmente os mais de R$ 6 bilhões em propinas. No entanto, ninguém fala no Governo em aplicar de imediato uma rigorosa punição nelas, que seria descredenciá-las e contratar outras para prosseguimento das obras e serviços paralisados por causa da revelação do 'Petrolão';
- Essa medida ninguém do Governo quer tomar. Certamente empresas do mundo todo desejariam assumir a responsabilidade de faturarem bilhões de dólares, tanto para recomeçar o que parou como para iniciar outras obras e assumir novos serviços. O quê está por trás da rejeição à ideia da declaração de idoneidade das empresas descobertas como distribuidoras de propina pela Operação Lava-Jato? É fácil entender;
- Não é coincidência o fato de elas serem as maiores doadoras de dinheiro para campanhas eleitorais, principalmente para candidatos do PT e de partidos da 'base aliada'. O argumento oficial dos diversos setores do Governo ligados ao setor é o desemprego de trabalhadores das empresas punidas. Isso se resolve no edital de concorrência;
- Basta que se exija das novas empresas que a mão de obra seja composta por empregados das anteriores, e também a recontratação dos que foram demitidos por causa das propinas. Resolve-se tudo de uma vez. E quanto às doações, o assunto já teve solução. Dilma Rousseff sancionou o Orçamento da União aumentando o Fundo Partidário e nós vamos pagar a conta.
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