A
presidente Dilma Rousseff se reuniu na noite desta segunda-feira, pela primeira
vez em 2016, com os líderes da base aliada no Senado. No encontro, que
aconteceu no Palácio do Planalto, a petista defendeu a aprovação da CPMF e
afirmou que, em breve, o governo enviará ao Congresso uma proposta de reforma
fiscal. Segundo relatos de participantes da reunião, Dilma disse que só com a
volta do 'imposto do cheque' será possível fazer investimentos mínimos para
retomar o crescimento do país. Na conversa, a presidente sugeriu a elevação da
alíquota de 0,20%, prevista na proposta inicial enviada pelo Governo, para
0,38%. A verba adicional seria repartida com estados e municípios, como
pedem governadores e prefeitos;
O
insaciável desejo do Governo de promover a recriação da CPMF faz com que alguns
de seus auxiliares diretos comecem a dizer sandices para serem divulgadas pela
mídia. É o caso do ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, saindo das suas
atribuições e invadindo a área de outra pasta afirmando que a CPMF é necessária
para o combate ao mosquito (ou à 'mosquita' inventada por Dilma) Aedes Aepypti.
Não é piada. Ele deu essa declaração. Já o Ministério da Saúde também colabora
com as 'gracinhas' ministeriais ao recomendar á população que use repelentes,
mas os governos estaduais cobram altos impostos, dificultando a aquisição do
produtos à camada da sociedade de menores recursos financeiros;
Não
foi sem razão que a presidente Dilma, em seu discurso na abertura dos trabalhos
do Congresso Nacional, a petista pediu uma parceria com o Legislativo em prol
da retomada do crescimento econômico brasileiro foi vaiada repetidas vezes ao
defender a recriação da CPMF. Sábado passado, após o show de marketing com
panfletagem sobre a Dengue, ela mandou essa declaração: "Nos
últimos tempos, nós fizemos mais saneamento do que nunca na História deste
país". Aplausos dos militantes, mas sem vaias, como muita gente
comparando a afirmativa de Dilma com aquela célebre frase do ex-presidente Lula
sobre sua honestidade, inalcançável por qualquer outro ser humano. Já não é
mais hora de se fazer gracinhas com um assunto de tamanha seriedade.
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