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16 de fevereiro de 2016

Dilma continua obcecada pela volta da CPMF

A presidente Dilma Rousseff se reuniu na noite desta segunda-feira, pela primeira vez em 2016, com os líderes da base aliada no Senado. No encontro, que aconteceu no Palácio do Planalto, a petista defendeu a aprovação da CPMF e afirmou que, em breve, o governo enviará ao Congresso uma proposta de reforma fiscal. Segundo relatos de participantes da reunião, Dilma disse que só com a volta do 'imposto do cheque' será possível fazer investimentos mínimos para retomar o crescimento do país. Na conversa, a presidente sugeriu a elevação da alíquota de 0,20%, prevista na proposta inicial enviada pelo Governo, para 0,38%. A verba adicional seria repartida com estados e municípios, como pedem governadores e prefeitos;

O insaciável desejo do Governo de promover a recriação da CPMF faz com que alguns de seus auxiliares diretos comecem a dizer sandices para serem divulgadas pela mídia. É o caso do ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, saindo das suas atribuições e invadindo a área de outra pasta afirmando que a CPMF é necessária para o combate ao mosquito (ou à 'mosquita' inventada por Dilma) Aedes Aepypti. Não é piada. Ele deu essa declaração. Já o Ministério da Saúde também colabora com as 'gracinhas' ministeriais ao recomendar á população que use repelentes, mas os governos estaduais cobram altos impostos, dificultando a aquisição do produtos à camada da sociedade de menores recursos financeiros;

Não foi sem razão que a presidente Dilma, em seu discurso na abertura dos trabalhos do Congresso Nacional, a petista pediu uma parceria com o Legislativo em prol da retomada do crescimento econômico brasileiro foi vaiada repetidas vezes ao defender a recriação da CPMF. Sábado passado, após o show de marketing com panfletagem sobre a Dengue, ela mandou essa declaração: "Nos últimos tempos, nós fizemos mais saneamento do que nunca na História deste país". Aplausos dos militantes, mas sem vaias, como muita gente comparando a afirmativa de Dilma com aquela célebre frase do ex-presidente Lula sobre sua honestidade, inalcançável por qualquer outro ser humano. Já não é mais hora de se fazer gracinhas com um assunto de tamanha seriedade.

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