Rio Doce: Ministra Izabella e Dilma mostram otimismo exagerado
- A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, finalmente apareceu e não deu boas notícias para mineiros e capixabas. Ela disse hoje que o projeto de recuperação da Bacia do Rio Doce será de longo prazo. “Quando falo de longo prazo, é um projeto de pelo menos uma década”, afirmou. Faltou, no entanto, a ministra informar que o Brasil está no ponto mais alto do 'pódio' de volume de lama com rejeitos. Somos 'medalha de ouro' em desastre ambiental. Foram despejados 62 milhões de metros cúbicos na barragem da Samarco oficialmente matando 11 pessoas, com 12 desaparecidas e ainda com a possibilidades de alguns corpos nunca serem resgatados. Há que se registrar também a contaminação do Rio Doce, morte de peixes e suspensão do abastecimento de água na região;
- Antes de Mariana, o maior desastre ambiental tinha ocorrido na mina de cobre e ouro de Mount Polley, em Britsh Columbia, no Canadá. Foram 24,4 milhões de rejeitos e água. Técnicos ambientalistas acham que a ministra do Meio Ambiente é bastante otimista. Para eles, a recuperação da bacia do Rio Doce levará décadas e serão gastos bilhões de reais. Como o que está ruim pode sempre piorar, a Samarco admite que há risco de rompimento das barragens de Santarém e Germano, próximas à de Fundão, que foi a que nos deu o 'recorde mundial'. Essa informação joga por terra o otimismo na ministra Izabella Teixeira e até mesmo o da presidente Dilma, declarando que o trabalho de recuperação do Rio Doce o deixará "melhor do que estava antes". Menos, Izabella! Menos, Dilma!
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