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12 de novembro de 2015

Muito rigor para caminhoneiros, nenhum para MST, MTST e CUT

  • Não dá para concordar com o fechamento de estradas, em especial por causa das consequências que provoca na vida das pessoas e das cidades próximas às rodovias. Dá até para concordar com a forma com a presidente Dilma ao determinar medidas para punir os responsáveis. Mas, não dá para concordar com a ideia de que somente os caminhoneiros sejam capazes de promover tais problemas. Quando foi que o Governo agiu com o mesmo rigor quando das manifestações do MST, MTST ou da CUT, que sempre provocam interdições em estradas, infringindo o direito de ir e vir das pessoas? Vamos, então, imaginar que daqui em diante os movimentos sociais ligados ao Governo e ao PT vão ser alvos das mesmas rigorosas punições.
  • Ninguém acredita nessa hipótese. Será que os caminhoneiros, para escapar das pesadas multas devem se vestir de roupas e bonés vermelhos? E tem mais. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Rodoviária Federal que apreenda os caminhões, prenda os motoristas e apreenda as Carteiras de Habilitação deles. Mas, aí haverá problemas. Quem vai levar os carregamentos para os seus destinatários? E se forem perecíveis, quem pagará pelos prejuízos? A maioria dos caminhoneiros e composta de motoristas autônomos;
  • Talvez a solução esteja na adoção da teoria aplicada pelo ex-presidente Lula, quando afirmou que as 'pedaladas fiscais' praticadas pelo presidente Dilma não caracterizavam como crime de improbidade administrativa e se justificavam porque eram para garantir recursos para os programas socais do Governo. Sendo assim, poderiam ser contratados 'companheiros' que sejam motoristas e até mesmo alguns sem carteira mas que saibam dirigir um caminhão. Seria uma situação de emergência e tudo se justificaria.

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