Do que tem medo o Governo se suas contas estão corretas?
- Vamos procurar entender. Por qual motivo a presidente Dilma convocou uma reunião do seu Conselho Político para traçar estratégias contra o que seria uma campanha da oposição, em particular o PSDB, para que a presidente sofra um processo de impeachment? Os governanistas declaram que não existem motivos para isso, tratando-se de uma tentativa de golpe por parte de quem não quer aceitar o resultado das urnas;
- Uma das razões para se falar em impeachment de Dilma fica por conta das chamadas 'pedaladas' nas contas do Governo, do ano passado. A rejeição das contas pode ser recomendada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas depende do pronunciamento dos parlamentares qualquer tipo de condenação e consequente punição dela por crime de improbidade administrativa;
- Dilma também convocou deputados e senadores para a reunião do Conselho, buscando fórmulas para rejeição do parecer do TCU. Se não há motivos para se falar em impeachment, por quê, então, tanto cuidado para afastar essa possibilidade? Mas o problema maior não é esse. É saber o que pensa o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os gastos de Dilma na campanha eleitoral, com uso de dinheiro sujo de propinas nas despesas;
- Se o TSE considerar as contas irregulares, Dilma e seu vice Michel Temer teriam a eleição anulada, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, assumiria a Presidência, convocando novas eleições para dentro de 90 dias. Aí é que deve estar a maior preocupação de Dilma. Não fora isso, Lula não estaria convocando o 'Exército Vermelho' para lutar contra os golpistas. Mas o velho ditado se impõe: "Quem não deve, não teme".
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